A herança da icônica pintora Tarsila do Amaral, que faleceu em 1973 sem deixar filhos ou marido, está no centro de uma intensa disputa judicial envolvendo 56 herdeiros. A situação se agravou a ponto de a Justiça de São Paulo intervir, com a juíza Eliane da Camara Leite Ferreira exigindo a organização dos bens a serem inventariados em 20 dias. Ela destacou que netos e bisnetos de herdeiros não têm direito à sucessão, complicando ainda mais a divisão.
Desde 2005, o espólio é administrado por sobrinhos-netos, que criaram uma empresa para licenciar produtos e exposições, dividindo os lucros entre os herdeiros. Contudo, o aumento das vendas e a incerteza sobre a autenticidade de algumas obras têm gerado desconfiança e conflitos.
Com o tempo se esgotando para que os herdeiros cheguem a um consenso, a situação se torna cada vez mais crítica, pois os direitos sobre suas obras podem cair no domínio público em 2043.
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