A Cúpula do G20 começou hoje no Rio de Janeiro, e o clima já está tenso. O motivo? A postura do presidente da Argentina, Javier Milei. O líder argentino, que tem se mostrado resistente em várias questões, foi o único a se recusar a assinar documentos preliminares do G20, que tratam de igualdade de gênero e desenvolvimento sustentável. Essa atitude é vista como uma ofensa diplomática ao Brasil e pode gerar atritos entre os dois países, rompendo um alinhamento histórico.
A situação se complica ainda mais com a recente ordem de Milei para que a delegação argentina deixasse a COP29, no Azerbaijão. Milei, que é cético em relação às mudanças climáticas, acredita que as ações da ONU sobre o tema interferem na soberania dos países. Essa decisão gerou bastante polêmica e reforça a postura contrária de Milei em relação a políticas globais de meio ambiente.
Enquanto isso, o presidente francês, Emmanuel Macron, tenta uma abordagem mais conciliadora. Macron se reuniu com Milei em Buenos Aires, na esperança de trazer o líder argentino para um consenso antes da cúpula do G20. Mas a tarefa não parece fácil: Milei acaba de voltar de um evento conservador nos Estados Unidos, onde propôs uma aliança com países como EUA e Israel, criticando o que ele chama de “hegemonia cultural da esquerda”.
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