Na noite de segunda-feira, 10 de março, Moscou foi alvo do maior ataque com drones da Ucrânia registrado na guerra, segundo o governo russo. O Ministério da Defesa da Rússia informou que 337 drones ucranianos foram interceptados ou destruídos, resultando em pelo menos duas mortes e três feridos, além de danos a edifícios residenciais e um estacionamento na capital. O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyev, confirmou as mortes e destacou que 12 pessoas, incluindo três crianças, tiveram que deixar suas casas. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, relatou que mais de 60 drones foram abatidos enquanto se aproximavam da cidade, forçando o fechamento temporário de quatro aeroportos.
O ataque ocorre em um momento crítico, com negociações entre a Ucrânia e os Estados Unidos retomando em uma reunião na Arábia Saudita. Washington suspendeu recentemente a ajuda militar à Ucrânia, citando a falta de comprometimento de Kiev com o processo de paz. O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a assistência dependerá da postura da Ucrânia em relação ao cessar-fogo. Paralelamente, a Rússia conduziu ataques a várias cidades ucranianas, utilizando um míssil balístico e 126 drones contra alvos em Odesa, Sumy, Kherson e Donetsk. A Ucrânia informou que conseguiu interceptar 79 drones e o míssil, evitando maiores danos. A tensão se intensifica com a possibilidade de um emissário especial dos EUA se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin ainda esta semana.
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