Se você está considerando atuar como profissional de logística — ou já está na área e quer avaliar as perspectivas — aqui vai um panorama atualizado, com pontos positivos, desafios e dicas de como se destacar.
✅ Pontos positivos / boas notícias
O setor de Transporte e Logística no Brasil está em fase de crescimento. Um estudo mostra que entre 2018 e 2023 a força de trabalho cresceu ~12%, de cerca de 2,63 milhões para 2,86 milhões de profissionais.
Segundo o relatório “Mapa do Trabalho Industrial 2025‑2027”, o segmento “Logística & Transporte” será a área com maior demanda por formação profissional no período de 2025‑2027, tanto para novos entrantes quanto para requalificação de quem já está no mercado.
Há forte procura por perfis de nível gerencial ou com responsabilidades mais estratégicas dentro da logística. Por exemplo, cargos de gerente de logística são estimados entre ~R$ 14.420 a ~R$ 27.390 em 2025, dependendo da empresa.
O crescimento do comércio eletrônico (e‑commerce), da globalização das cadeias de suprimentos e da transformação digital impulsionam a necessidade de operações logísticas mais ágeis e integradas — o que gera oportunidades para quem se especializar.
⚠️ Desafios e “atenção”
Apesar do crescimento, a falta de qualificação dos profissionais é um gargalo claro. Muitas vagas requerem competências mais modernas (automação, digitalização, gestão de dados) que ainda não são amplamente dominadas.
A maioria das contratações ainda se concentra em funções operacionais (almoxarife, motorista, operador de armazém) — o que indica que, para subir ou diferenciar-se, será necessário buscar níveis mais técnicos ou estratégicos.
Algumas funções poderão sofrer impacto da automação ou da digitalização: o relatório indica que assistentes de controle de materiais/estoquistas estão entre os postos com risco de redução até 2030.
A área também tem desafios estruturais: por exemplo, baixa diversidade (as mulheres representam apenas ~11 % da força de trabalho formal no setor) e envelhecimento da mão de obra.
🎯 O que isso significa para quem trabalha em logística ou quer entrar
Para entrada na área: Há boas oportunidades em funções de base (almoxarifado, armazém, operadores, motoristas). Mas mesmo para essas funções, o ambiente competitivo exige preparação: processos, sistemas, indicadores — não apenas execução manual.
Para progressão de carreira: Para se destacar, é importante desenvolver habilidades além do “fazer operacional”. Algumas das competências valorizadas hoje são:
conhecimento em tecnologias aplicadas à logística (automação, rastreamento, sistemas de gestão)
capacidade de gestão (tomada de decisão, liderança de equipes, visão de cadeia)
domínio de ferramentas de análise de dados, processos, indicadores de desempenho logístico.
fluência ou bom nível em inglês ou outro idioma — principalmente para empresas com operação internacional ou cadeias globais.
Para manter relevância: Dado que o setor tende a se transformar (mais digital, mais integrado, mais exigente), é recomendável investir em cursos de atualização, certificações, treinamentos (“treinamento & desenvolvimento” indicados nos relatórios). Exemplo: técnicas de logística 4.0.
📍 Considerações para o seu contexto (Brasil / Rio de Janeiro)
Para a região Sudeste, que concentra atividades industriais e logísticas intensas, as oportunidades tendem a ser maiores — o estudo do ONI indica que as regiões Sul e Sudeste concentrarão ~72 % da demanda futura para formação profissional no setor.
Em locais onde há centros de distribuição, empresas de e‑commerce, transporte ou operações logísticas integradas, a competição pode ser maior, mas também a possibilidade de crescimento.
Custo de vida, deslocamento, perfil da empresa e setor específico (logweb)
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