O JPMorgan reverteu sua recomendação sobre as ações brasileiras, elevando a classificação de overweight para o Brasil, enquanto cortou a recomendação para o México para neutro.
Após um período em que o México superou o Brasil em 15,4%, os estrategistas do banco afirmam que o cenário global agora pode favorecer o Brasil, desde que os Estados Unidos não entrem em recessão.
Os analistas destacam que o Brasil pode estar próximo do fim do ciclo de alta de juros, o que deve impulsionar as ações. Eles também acreditam que o crescimento da China trará mais recursos para mercados emergentes, beneficiando o Brasil, que é o maior exportador mundial de produtos como soja e carne.
Entretanto, o JPMorgan alerta que a desaceleração acentuada do crescimento no México pode afetar o PIB, e que o país está mais exposto a tarifas dos EUA, uma questão que continua a gerar incertezas. O banco observa que, apesar da mudança de recomendação, os riscos fiscais no Brasil ainda são preocupantes e mantém uma alocação defensiva em ambos os países.
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