Nos últimos dez anos, a capacidade estática de armazenagem no Brasil subiu de 166,1 Mt (2015) para 227,1 Mt (2024), avanço de +61 Mt. Esse ganho foi concentrado sobretudo após 2022. Em paralelo, a capacidade prática de exportação via portos (observada pelos volumes embarcados) migrou fortemente para o Arco Norte: de 20 Mt (2015) para 52,3 Mt (2024), reduzindo dependência dos portos do Sul/Sudeste. O efeito combinado é um escoamento mais rápido na janela de safra, menor risco de filas e maior competição logística; ainda assim, a sazonalidade da colheita segue pressionando a armazenagem on-farm e a base em regiões de safra recorde.
