O Escritório de Direitos Humanos da organização anunciou que quase 70% das 8.119 mortes verificadas na guerra em Gaza são de mulheres e crianças, destacando uma violação sistemática dos princípios dos direitos humanos internacionais. O número é bem menor do que as mais de 43.000 vítimas contabilizadas pelas autoridades de saúde palestinas ao longo de 13 meses de conflito. A ONU afirma que a contagem de vítimas, que continua em andamento, foi baseada em informações verificadas por três fontes, como registros hospitalares e testemunhos de familiares.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos disse que é preciso responsabilizar as graves violações do direito internacional. Enquanto isso, as Forças Armadas de Israel afirmam que tomam precauções para evitar vítimas civis, atribuindo a alta taxa de mortalidade a táticas do Hamas, que nega usar civis como escudos humanos. O governo israelense ainda não comentou as conclusões do relatório.
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