O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto executivo que modifica as normas eleitorais do país, exigindo que os eleitores comprovem sua cidadania ao se registrarem para votar. O decreto menciona o Brasil e a Índia como exemplos de nações que implementam proteções eleitorais eficazes, destacando a necessidade de identificação vinculada a bancos de dados biométricos.
A nova ordem requer que a Comissão de Assistência Eleitoral exija documentos oficiais que comprovem a cidadania americana, como passaportes ou documentos de identidade, mas não aceita certidões de nascimento. Especialistas alertam que essa medida pode privar milhões de cidadãos de seus direitos eleitorais, especialmente aqueles que têm dificuldade em acessar a documentação necessária.
O decreto também busca impedir que estados contem cédulas de correio recebidas após o Dia da Eleição, uma prática que foi permitida em 18 estados no ano passado. Trump justifica as mudanças afirmando que são essenciais para garantir eleições livres e justas, enquanto continua a propagar alegações infundadas sobre fraudes eleitorais que teriam contribuído para sua derrota em 2020.
A medida é vista como uma tentativa de amplificar as queixas sobre a integridade do sistema eleitoral e pode resultar na retirada de financiamento federal para estados que não cumprirem as novas regras.
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