Iwao Hakamada, um japonês de 88 anos, foi considerado inocente de múltiplos assassinatos após passar quase meio século no corredor da morte, estabelecendo um recorde mundial. Em 1968, o japonês foi condenado pelo assassinato de seu chefe, sua esposa e seus dois filhos adolescentes, mas sempre alegou ser inocente, afirmando que sua confissão foi forçada e as provas, manipuladas.
Libertado em 2014, após novas evidências surgirem, Hakamada aguardava ansiosamente o veredicto final, que saiu no dia 26 de setembro. O juiz reconheceu a manipulação das provas e criticou os “interrogatórios desumanos” aos quais ele foi submetido.
O caso se tornou emblemático na luta contra a pena de morte no Japão, levantando questões sobre as falhas do sistema de justiça criminal e a crueldade da pena capital, que continua a ter forte apoio público no país.
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